terça-feira, 3 de agosto de 2010

Bethencout da Silva

Amei na aurora da vida,
E morro da vida em flor,
É sempre assim a existência:
Ao riso sucede a dor.
Desfolhei rosas sem conta,
Perfumes mil respirei;
E nessa luta de afetos
Nem um sincero encontrei
Minha alma descreu de tudo,
Dos sonhos de que viveu,
Centelha de luz perdida,
Suspiro que além morreu!

Bethencout da Silva.

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